sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Palestra Doutrinária da Segunda-feira


PALESTRA DOUTRINÁRIA NO CENTRO ESPÍRITA IRMÃO ADRIANO
 
Dia 26 de novembro de 2012 às 19h30
 
Tema: A estrada de Damasco de cada um de nós!
 
Expositor: César Rocha
 
Dirigente: Vânia Maria
 
ESPIRITISMO: ESCLARECIMENTO E CONSOLO!
 
Rua Murilo Braga, 1896
Monte Castelo
(86)3229-2217




segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Lanche Cultural do CEIA - 2ª edição

 Agradecemos por mais uma vez a todos os amigos Espíritas , amigos e familiares que nos auxiliaram por mais esse evento cultural na Casa de Adriano, noite com ótima música , ótima comida , e ótimos amigos , Agradecemos a todas as equipes de organização, a Banda Sintonia ,que nos presenteou com musicas para nossos corações. Valeu ! 
(Gélia Gentil)






















segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Palestra Doutrinária

"Não se pode servir a Deus e a Mamon". 
Expositor: Paulo César Barreto. 
Dirigente: André Luiz.
Às 19h30, na sede do CEIA


quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Lanche do irmão

No dia 10/11/2012 nós faremos um evento no CEIA para arrecadar dinheiro para construirmos o muro da sede do Centro Espírita Irmão Adriano. Vai ter venda de livros, de fotos, com exposição, música, e muita comida gostosa. O ingresso custa R$ 2,00 e dá direito a um copo de refrigerante mais uma fatia de bolo.


segunda-feira, 22 de outubro de 2012

sábado, 20 de outubro de 2012

Grupo Doar-se

Visita ao Hospital Infantil Lucídio Portela, Teresina-PI

Doar-se é muito simples , basta tentar, é por exemplo reunir voluntariamente mais ou menos 60 pessoas e levar alegria e harmonia aos que mais necessitam , se não puder levar muitos leve pelo menos você mesmo e se Doe ! 

Nosso grupo chama-se Doar-se, e doar-se pra gente nesse ano começou bem antes da nossa visita ao hospital Infantil... (Gélia Gentil)




















quarta-feira, 10 de outubro de 2012

O Anjo da Guarda - Para o Dia das Crianças

Mensagem Especial para o Dia das Crianças

Quem cuida de seu filho quando ele não está sob seus olhos?
Você diz que, na escola, os professores são os responsáveis; que em seu lar, você tem uma babá igualmente responsável.
Enfim, você sempre acredita que alguém, quando você não estiver por perto, estará de olho nele.
Parentes, amigos, contratados à parte, há, também, uma proteção invisível que zela por seu filho.
Você pode dizer que é seu anjo de guarda, seu anjo bom. A denominação, em verdade, não importa.
O que realmente se faz de importância é esta certeza de que um ser invisível debruça sua atenção sobre seu filho, onde quer que ele esteja.
E também sobre você. Não se trata de uma teoria para consolar as mães que ficam distantes de seus filhos longas horas.
Ou para quem caminha só nas estradas do mundo. Refere-se a uma verdade que o homem desde muito tempo percebeu.
Basta que nos recordemos de gravuras antigas que mostram crianças atravessando uma ponte em mau estado, sob o olhar atento de um mensageiro celeste.
Ou que evoquemos o livro bíblico de Tobias, onde um anjo acompanha o jovem em seu longo itinerário, devolvendo-o ao pai zeloso, são e salvo.
É doce e encantador saber que cada um de nós tem seu anjo de guarda. Um ser que lhe é superior, que o ampara e aconselha.
É ele que nos sussurra aos ouvidos: Detenha o passo! Acalme-se! Espere para agir!
Ou nos incentiva: Vá em frente! Esforçe-se! Estou com você!
É esse ser que nos ajuda na ascensão da montanha do bem. Um amigo sincero e dedicado, que permanece ao nosso lado por ordem de Deus.
Foi Deus quem aí o colocou. e ele permanece por amor de Deus, desempenhando o que lhe constitui bela, mas também penosa missão.
Isso porque em muitas ocasiões, ele nos aconselha, sugere e fazemos ouvidos surdos. Ele se entristece, nesses momentos, por saber que logo mais sofreremos pela nossa rebeldia.
Mas não afronta nosso livre-arbítrio. Permanece à distância, para agir adiante, outra vez, em nova tentativa.
Sua ação é sempre regulada, porque se fôssemos simplesmente teleguiados por ele não seríamos responsáveis pelos nossos atos.
Também não progrediríamos se não tivéssemos que pensar, reflexionar e tomar decisões.
O fato de não o vermos também tem um fim providencial. Não vendo quem o ampara, o homem confia em suas próprias forças.
E batalha. Executa. Combate para alcançar os objetivos que pretende.
Não importa onde estejamos: no cárcere, no hospital, nos lugares de viciação, na solidão, ele sempre estará presente.
Esse anjo silencioso e amigo nos acompanha desde o nascimento até a morte. E, muitas vezes, na vida espiritual.
E mesmo através de muitas existências corpóreas, que mais não são do que fases curtíssimas da vida do Espírito.
* * *
Você pode ter se transviado no mundo. Quem sabe, perdido o rumo dos próprios passos.
Pense, no entanto, que um missionário do bem e da verdade, que é responsável por você, pela sua guarda, permanece vigilante.
Se você quiser, abra os ouvidos da alma e escute-o, retomando as trilhas luminosas.
Ninguém, nunca, está totalmente perdido neste imenso universo de almas e de homens.
Pense nisso!


www.mensagemespirita.com.br

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Chico Xavier, um homem chamado amor



No dia 03 de outubro, data em que Allan Kardec completaria 208 anos de vida, o Homem Chamado Amor é eleito O Maior Brasileiro de Todos os Tempos, pelo público, através da TV Brasileira.


SBT: Chico Xavier é eleito o maior brasileiro de todos os tempos pelo público brasileiro


O ícone espírita obteve 71,4% dos votos do público pela internet e via SMS

A grande final de “O Maior Brasileiro de Todos” os tempos aconteceu na noite desta quarta, 3 de outubro, na sede do SBT, em São Paulo. Após encerrada a votação, o jornalista Carlos Nascimento anunciou Chico Xavier como o grande vencedor da competição.Representado por Saulo Gomes, o ícone espírita obteve 71,4% dos votos do público pela internet e via SMS.
Chico Xavier sempre foi considerado um mensageiro do amor. Um homem sereno e humilde que tocou o espírito de seus seguidores. Com apenas 21 anos, psicografou o primeiro livro. Logo viriam mais publicações, os elogios e as críticas. Durante toda a sua vida, ele teve que lidar com acusações e desconfianças dos descrentes na sua obra. Sua mensagem chegou a milhões de pessoas. Muitos são os relatos de vidas transformadas através das suas palavras.

Biografia

Chico Xavier foi um dos maiores expoentes do espiritismo no Século XX. Da infância pobre ao reconhecimento internacional, ele nunca pensou nele, e sim, no próximo. 
Depois de conhecer seu guia espiritual, Chico levou o dom psicográfico às livrarias. Autores falecidos puderam continuar suas obras através do médium. Foram mais de 400 obras psicografadas e publicadas em diversos idiomas, uma vendagem superior a 50 milhões de exemplares.
Chico Xavier nunca ficou com um centavo do dinheiro arrecadado com as vendas. Toda renda, desde o seu primeiro livro, foi destinada a instituições espíritas e a seus trabalhos sociais, que ajudou sempre os mais necessitados.
O médium recebeu dezenas de homenagens de várias cidades. Porém, humildemente achava que esta admiração pertencia à doutrina espírita e não a ele.
Chico também era uma ponte de conforto para milhares de mães que buscavam nele a esperança de contato com os filhos já mortos. Um trabalho que passou a ter notoriedade graças ao seu empenho e disciplina.
Curiosidades
• Sempre usava óculos escuros porque sofria de um tipo de catarata que não tinha cura.
• Aos 4 anos, Chico Xavier dizia que via espíritos. O pai pensou que o menino estava com o “demônio no corpo”.
• O primeiro livro de Chico Xavier tinha 259 poesias ditadas por 56 poetas mortos, entre eles Olavo Bilac e Castro Alves.
• Durante sua vida, Chico Xavier nunca ganhou dinheiro como médium. Trabalhou como operário e foi até datilógrafo.
• Emmanuel, o mentor espiritual de Chico Xavier, já teria vivido como um senador romano, um escravo e até mesmo um padre.
• A estreia do filme Chico Xavier ocorreu no mesmo dia em que o médium completaria 100 anos se estivesse vivo.
• Mesmo com problemas de saúde, como hérnia de disco e angina, Chico Xavier cumpriu sua missão espírita por toda a vida.
• Viajou para os Estados Unidos, em 1965, com intuito de divulgar o espiritismo no exterior.
• Tinha uma única vaidade: usava peruca para esconder sua calvície.
• Chico Xavier psicografou cerca de 10 mil cartas de desencarnados durante toda sua vida.

Fonte: cidadeverde.com

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Allan Kardec - 208 anos





Conte Comigo

Conte comigo, mesmo sem contar a mim tanta coisa que lhe pesa no coração, que lhe amargura e resseca o fundo d'alma.
Conte, nas horas mais abandonadas da vida, quando o olhar, vagando em derredor, só divisar deserto.
Conte comigo, mesmo sem vontade de contar com ninguém ou certo de que não vale a pena contar com mais ninguém, nesta vida.
Conte comigo, devagarinho, deixando que a boa vontade vá dizendo, sem nada forçar, à medida em que acreditar.
Conte, durante as agonias, que, de um tempo para cá, não deixam em paz seu cansado coração, pois o bom da vida consiste em encontrar um amigo.
Conte, nas horas inesperadas, quando as tempestades despregam repentinas e tombam por cima da sua cabeça triste.
Conte comigo, para re-aprender a cantar, durante a vida, e a viver de serenas e pequeninas felicidades.
Conte comigo, para eu ajudá-lo a ter rosto bom e quieto, ao menos na presença dos filhinhos menores, que vivem dos rostos abertos.
Conte, para auxiliá-lo no amargo carregamento da cruz.
Conte comigo, para ficar sabendo, de experiência, que há na vida muita coisa linda, coisa escondida, prêmio de quem se venceu na dor.
Conte, para triunfar, no ritmo vagaroso do dever, na cadência da paz diária, aprendendo a teimar com as teimas da vida madrasta.
Conte, que são largos os caminhos da vida, esperando os passos duplos de dois amigos que vão, na direção da conversa.
Conte comigo, para saber olhar ao alto, buscando a face de um Pai.
Conte, mesmo para não se entregar aos desânimos e desencantos, de quem anda cheia da vida, do começo ao fim.
Conte comigo, que venceremos juntos, anjo da guarda com seu pupilo.
Conte, que a vida tem ser bela, criando nós as belezas, de dentro para fora, obrigação do coração, missão da Fé.
Conte comigo, conte sempre, teimando com você mesmo, que não quer saber de mais nada, ofendido que foi, descrente que anda.
Conte quando, olhando para a frente, não sente vontade de andar; olhando para trás, tem medo do caminho que andou.
Conte comigo, para que tenha valor e beleza cada passo seu, cada dia da vida, cada hora dentro de cada dia.
Conte, conte mesmo, sabendo que Deus me deu a missão de fazer companhia aos desacompanhados corações dos homens.

Allan Kardec

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Palestras Doutrinárias do mês de OUTUBRO


- 01/10 - O Sermão do Monte - Expositor: Paulo César - Dirigente: Ilka.

- 08/10 - A importância da evangelização infanto juvenil na Casa Espírita - Expositora: Guana Quelemes - Dirigente: Deusélia

- 15/10 - O Centro Espírita - Expositora: Vânia Maria - Dirigente: André Luiz.

- 22/10 - A trilogia do Amor - Expositora: Jesus Silva - Dirigente: Ilka

- 29/10 - Morte: Passagem para a verdadeira vida! - Expositor: Armando Gadêlha - Dirigente: Deusélia.


segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Grupo Joanna de Ângelis



Lembramos nosso próximo encontro dia 28 de setembro de 2012, próxima
sexta-feira, às 19hs no CEIA. Tema do Estudo: Do livro Jesus e
atualidade - Lição Jesus e dever - págs.45 a 48 e do livro O Homem
Integral - Cap.7 - Plenificação interior - págs.115 a 128.
Responsáveis pela condução do estudo: Shirley e Vânia. Estamos
precisando de colaboradores para o lanche!
Contamos com a presença e a participação de todos para o
engrandecimento das discussões do grupo. Sua presença é muito
importante e em muito engrandece o nosso estudo!!!

"O homem deve comprometer-se ao autodescobrimento, para ser feliz,
identificando seus defeitos e suas boas qualidades, sem autopunição,
sem autojulgamento, sem autocondenação. Pescá-los, no mundo íntimo, e
eliminar aqueles que lhe constituem motivos de conflitos, deve ser-lhe
a meta.... (Do Livro O Homem integral - cap.7 - Relacionamentos
perturbadores - Joanna de Ângelis)

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Quinta-feira é dia de Atendimento Espiritual no CEIA





Às 19h30 tem Atendimento Espiritual no Centro Espírita Irmão Adriano.

ORAÇÃO POR ENTENDIMENTO

Senhor Jesus!

Auxilia-nos a compreender mais, a fim de que possamos servir melhor, já que, somente assim, as bênçãos que nos concedes podem fluir, através de nós, em nosso apoio e em favor de todos aqueles que nos compartilham a existência.

Induze-nos à prática do entendimento que nos fará observar os valores que, porventura, conquistemos, não na condição de propriedade nossa e sim por manancial de recursos que nos compete mobilizar no amparo de quantos ainda não obtiveram as vantagens que os felicitam a vida.

E ajuda-nos, oh! Divino Mestre, a converter as oportunidades de tempo e trabalho com que nos honraste em serviço aos semelhantes, especialmente na doação de nós mesmos, naquilo que sejamos ou naquilo que possamos dispor, de maneira a sermos hoje melhores do que ontem, permanecendo em ti, tanto quanto permaneces em nós, agora e sempre.

Assim seja.

(Chico Xavier - Emmanuel)

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Da psicografia de Chico Xavier - parte VII

CASIMIRO CUNHA

Poeta fluminense, nascido em Vassouras - cidade serrana do Estado do Rio de Janeiro - a 14 de abril de 1880.

Procedente de lar muito pobre, filho de Casimiro Augusto da Cunha e Maria dos Santos Cunha, teve uma única irmã, Leonor. Órfão de pai aos 7 anos, freqüentou apenas o curso primário. Espírita convicto, torna-se cego de um olho aos 14 anos após acidente, vindo a perder completamente a outra visão aos 16 anos. Ainda jovem iniciou sua colaboração na imprensa vassourense. Foi um dos fundadores do Centro Espírita "Bezerra de Menezes" em Vassouras.

Aos 29 anos, em 04 de dezembro de 1909, casou-se com Carlota Mattoso Cunha, companheira dedicada e carinhosa, que muito o auxiliou nos afazeres literários, passando para o papel as poesias ditadas pelo poeta. Tiveram dois filhos: Dalpes e Delba, nomes dados em referencia à ilha de Elba e aos montes Alpes. O filho desencarnou ainda criança; a filha casou-se, residindo na capital fluminense, tendo desencarnado em junho de 1993.

Espírito jovial, exemplo de resignação e grande força moral, apesar da cegueira e dos parcos estudos, Casimiro Cunha era um poeta nato, tendo produzido mais de 10 livros, dentre eles 
" Violetas ", " Efêmeros ", " Aves Implumes ", " Singelos ", " Perispíritos " (1912), além do livro póstumo " Álbum de Delba " (1923). No entanto, não teve maior projeção no cenáculo literário do seu tempo, mau grado a suavidade da sua musa e os inatos talentos literários.

Merece registro a profunda amizade existente entre Casimiro Cunha e Batuíra, que ajudava o amigo vassourense, divulgando suas poesias nas colunas da revista espírita " Verdade e Luz" fundada por Batuíra em 25 de maio de 1890, na capital paulista. A convite de Casimiro, Batuíra esteve algumas vezes em Vassouras para divulgar a doutrina espírita naquela região.

É de Casimiro Cunha a poesia " Vassouras à tardinha " (publicada no livro " Fatos Vassourenses " de Jorge Pinto e no livro " Paisagens Fluminenses " de Jacy Pacheco) e o soneto " No Exílio " do livro " Sonetos Brasileiros " de Laudelino Freire.

Numa casa singela da Rua Caetano Furquin, n o 288 em Vassouras, encontramos uma lembrança de amigos, conterrâneos e admiradores, com os seguintes dizeres: "Aqui nasceu e morreu Casimiro Cunha, mavioso poeta vassourense que muito cantou, amou e honrou sua terra natal".

Forte no infortúnio, que sabia aproveitar no enobrecimento de sua fé, Casimiro Cunha, voltou-se às paragens celestiais e adotou a linguagem dos anjos para se comunicar com os homens. Sua poesia é bela, terna, envolta em névoa de tristeza, uma exaltação à morte, evidenciando, contudo, a resignação do espírito que buscava sublimar todo o sofrimento que lhe ia na alma.

Lembramos aqui as palavras do amigo e companheiro de ideal, poeta e jornalista valenciano, radicado em Vassouras, Manoel Quintão, que soube definir como poucos a grandeza espiritual de Casimiro Cunha, no prefácio do livro " Singelos ", publicado em 1904:

"Livro de um cego que fechou os olhos às misérias da Terra, para melhor escrever as belezas do Céu".

Casimiro Cunha desencarnou aos 34 anos em 7 de novembro de 1914 deixando vasta e preciosa obra literária. Foi sepultado no Cemitério Municipal de Vassouras, imortalizado com o seguinte epitáfio:

"O poeta vassourense Casimiro Cunha e seu filho Dalpes".

Desencarnado, continuou a brindar-nos com seus versos, através da mediunidade abençoada de Chico Xavier com " Cartilha da Natureza ", " Cartas do Evangelho ", " Gotas de Luz ", " Juca Lambisca " e participação em inúmeras antologias.

Hoje, Casimiro Cunha é o inspirador da Divulgação Braille Casimiro Cunha, departamento do GEEM - Grupo Espírita Emmanuel de São Bernardo do Campo, cujo objetivo é a divulgação da Doutrina Espírita para os deficientes visuais. 

Bibliografia:

- "Parnaso de Além-túmulo" - 16ª edição - FEB pág.194-210.
- "Batuíra, o Diabo e a Igreja" - © 2003, Madras Editora Ltda - pág 85-90.
- Galeria Vassourense Rudy Mattos da Silva. Vassouras, HTI Editora, 1999 - p48.
- Academia Vassourense de Letras - pág 64-75

Entrevista pessoal e carta recebida pelo Sr. Fernando Matoso Bittencourt, sobrinho de Carlota Cunha. Vassouras, 2005. 

Poesias de Casimiro Cunha:
ANOTAÇÕES DE AMIGO
Você pede rumo certo Para o caminho em que avança; 
Mas você mesmo é quem guarda Sua própria segurança.
Obrigação, que se abraça, Tem força de compromisso. Em favor de sua paz Não tente esquecer-se disso.
Proteja o corpo em que vive Para as tarefas do bem; O lavrador que produz Preserva a enxada que tem.
Transforme o tempo em serviço, Lembrando, em linhas gerais, Que a vida volta no tempo, Mas o tempo, nunca mais.
Conserve constantemente Verbo limpo e mente sã. O que possa fazer hoje Não deixe para amanhã. 
No socorro aos semelhantes, Cooperação é dever; A consciência tranqüila Não tem questões a temer.
Cada aluno está na escola Para a lição, tal qual é. Perante ofensas, perdoe: Perante lutas, mais fé.
Ante amarguras, trabalhe; Se há provações a transpor, Nas sombras que se avolumam, Trabalhe com mais amor.
Olvidar-se e ser mais útil Dissolve qualquer pesar. Para a bênção de servir Nunca se faça esperar.
Estude, eleve, construa E nada fará em vão. Recorde: a luz da verdade Não conhece oposição. 

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Das psicografias de Chico Xavier - parte VI

RODRIGUES DE ABREU

Benedito Luís Rodrigues de Abreu nasceu em Capivari, na fazenda "Picadão", em 27 de setembro de 1897. Aos sete anos, passou a residir em Piracicaba, onde, em verdade, se iniciou nas primeiras letras, "em escola de sítio". Aos doze, seguindo a família, transferiu-se para São Paulo, fixando residência, primeiramente, no Brás; em seguida, na Vila Buarque, onde se empregou numa farmácia, para entregar remédios a domicílio e lavar vidros, até que foi internado no Liceu Coração de Jesus, a fim de aprender um ofício.
Esteve por algum tempo no Colégio dos padres salesianos "Santa Rosa", de Niterói, transferindo-se a seguir para os seminários de Lorena, Lavrinhas e Cachoeira do Campó.
Deixou o seminário por volta de outubro de 1916. Em maio de 18, acompanhou a família, que fixou residência em Capivari, onde trabalhou na Caixa de Crédito Agrícola.
Foi no Colégio que Abreu tomou contato com a poesia; foi lendo a obra de Simões Dias que começou a aprender métrica. Sua primeira composição, consoante o testemunho de colegas, teria sido "O Famélico", inspirado no "Pedro Ivo", de Castro Alves.
As mais antigas composições conhecidas do poeta foram descobertas pelo Prof. Carlos Lopes de Mattos (in "Vida, Paixão e Poesia de Rodrigues de Abreu", Gráfica e Editora do Lar/ABC do Interior, 1986), intituladas "O Caminho do Exílio" e "A Virgem Maria", ambas publicadas na revista "Ave Maria", em novembro e dezembro de 1916.
Em Capivari, seus trabalhos eram regularmente publicados pêlos jornais locais "Gazeta de Capivari" e "O Município".
Além de poeta, Abreu era orador talentoso, exímio ator e grande desportista; foi centro-avante e presidente do Capivariano FC, para o qual compôs o hino oficial. Fundou o "Grémio Literário e Recreativo de Capivari", grupo que encenou a revista "Capivari em Camisola", escrita por Celso Epaminondas de Almeida, na parte em prosa, e Abreu, nas passagens em versos.
Seu livro de estréia deveria ter sido "Folhas", sobre o qual Amadeu Amaral, à apreciação de quem Abreu o havia submetido, assim se referiu: "Depois de Olavo Bilac e Martins Fontes, é o melhor livro de estréia que tenho visto". Entretanto, em face de dificuldades de publicá-lo e levado pelo interesse de seu primeiro editor( Amadeu Castanho, redator da "Gazeta de Piracicaba") de "publicar qualquer coisa que Abreu quisesse", antes de "Folhas" surgiu o opúsculo intitulado "Noturnos", datado de junho de 1919, mas que tudo indica tenha mesmo surgido em junho de 1921.
Nesse mesmo ano, retornou para São Paulo, aproximando-se de Amadeu Amaral, tendo trabalhado na revista'"A Cigarra". Foi para Bauru em 1922. Em 24, teve de ser internado em Campos de Jordão. Data dessa época o lançamento de "A Sala dos Passos Perdidos", em que, por sugestão de Amadeu Amaral, passou a assinar Rodrigues de Abreu.
Em 1925, mudou-se para São José dos Campos, onde esteve até abril de 1927. Surge "Casa Destelhada". Em maio de 27, vai paraAtibaia e, daí, retorna para Bauru, onde, em 24 de novembro de 1927, falecê, vítima de tuberculose.
Doente desde 1924, Abreu confessara certa vez seu desejo de "ser tuberculoso", por ser essa a doença que costumeiramente acometia os grandes poetas do passado. Há quem atribua o agravamento da doença ao rompimento do noivado, nesse ano, quando o poeta teria permitido, conscientemente, que a doença tomasse conta de seu corpo.
"Noturnos" traz por tema o frio, o vento, a miséria, em versos contagiados de profunda angústia, e que vêm a calhar, neste momento angustiante por que passa a sociedade contemporânea, em que grassam a miséria material e a miséria intelectual.
E este um tempo doentio, tísico, como era o próprio poeta, em que o vento e o frio açoitam o corpo nu de nossa sociedade, que já não sabe onde abrigar-se, pois desconhece que "a Poesia é a arte de aumentar as dores e as alegrias, para que os tristes se consolem, vendo dores maiores que as suas, sentindo belezas, nas dores, que antes não viam e não sentiam".
Se foi seu livro de estreia, os versos que contém não são de estreante. Trechos de sua obra seguinte, "A Sala dos Passos Perdidos", já vinham sendo publicados pêlos jornais desde 1919.
Em "Noturnos", Abreu já demonstra domínio da boa técnica de versejar, encerrando profunda unidade em sua estrutura interna e na forma exterior.
Fonte: www.capivari.sp.gov.br

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Palestra Doutrinária


Venha assistir e esclarecer
Palestra Doutrinária às 19h30
Tema: Quem tem medo da morte?
Expositora: Shirley
Dirigente: Ângela